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Sindicato denuncia que o Conjunto Penal de Feira de Santana não possui Equipamentos de Proteção Individual e nem material de higiene pessoal

Segundo o Sinspeb, o quadro de escassez dos materiais destinados à prevenção ao coronavírus coloca os servidores e os detentos em situação de “alto risco de contágio”

O Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb),após inspeção técnica no Conjunto Penal de Feira de Santana, realizada nesta sexta-feira(3), denuncia que a maior unidade prisional do Estado não possui os Equipamentos de Proteção Individual(EPIs) e não disponibiliza material de higiene pessoal e assepsia fundamentais à prevenção ao coronavírus. As cantinas dos 11 (onze) pavilhões masculinos, do mini presídio, bem como do pavilhão feminino da unidade não dispõem de álcool em gel, sabonete líquido ou toalhas descartáveis, os banheiros estão sem papel higiênico, sem sabonetes líquidos, toalhas descartáveis e álcool em gel.

“Diferente do que está sendo divulgado (exposto) na portaria principal do Conjunto Penal, a unidade está totalmente sem os Equipamentos de Proteção Individual e sem o material básico de higiene pessoal e de prevenção ao coronavírus. Uma verdadeira farsa da diretoria”, protesta o presidente do Sinspeb, Reivon Pimentel.

O sindicalista ressalta que a escada que dá acesso ao alojamento feminino destinado às Policiais Penais e que, encontra-se em construção, está voltada ao pátio de convivência das detentas, fato este que aumenta a insegurança e a vulnerabilidade das servidoras. Reivon Pimentel classifica como “um desrespeito total” às servidoras do Conjunto Penal e afirma que a diretoria da unidade está conduzindo a gestão de forma ditatorial. ” As servidoras não foram nem ouvidas. Ao invés do diretor solicitar e cobrar Concurso Público para aumentar o efetivo tanto feminino como masculino dos presídios baianos, adota uma postura totalmente desrespeitosa com as servidoras. Esperamos que o dinheiro público não continue sendo jogado fora, pois não aceitaremos que o acesso ao alojamento feminino se dê pelo pátio de convivência das detentas porque o que o diretor da unidade pretende com essa manobra é fazer com que as Polícias em seus momentos de descanso continuem a fazer a fiscalização do Pavilhão Feminino da unidade, ou seja, enquanto descansam, as polícias carregam pedra” , reivindica Reivon Pimentel.

Ascom Sinspeb

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