Em Audiência Pública no MPT, dirigente do Sinspeb denuncia que os servidores são alvos recorrentes de perseguições da “máquina pública”
Para o representante do Sindicato dos Servidores Penitenciários, os trabalhadores sofrem retaliações dos órgãos públicos ao exercerem o direito à greve e à militância sindical
Durante Audiência Pública promovida pelo Ministério Público do Trabalho(MPT) em parceria com o Sindicato dos Servidores Municipais de Salvador, na tarde desta quarta-feira(4), que discorreu sobre a “Greve no Serviço Público”, o coordenador jurídico do Sinspeb,Ramon Carvalhal, denunciou as recorrentes perseguições que sofrem os servidores públicos devido à militância sindical que exercem.
Para o representante do Sindicato dos Servidores Penitenciários, tanto os dirigentes dos sindicatos como os membros da “base”, são alvos das retaliações perpetradas pelas gestões Municipais, Governo do Estado e Governo Federal. “A deflagração da greve ocorre por conta da própria gestão pública que não faz reposição salarial e que não promove medidas de dignidade do serviço. Então, para o trabalhador a forma que ele tem de protestar e de chamar o poder público para negociação é através das greves e das operações- padrão e, quando isso acontece, o trabalhador é retaliado”, ressaltou o Policial Penal Ramon Carvalhal.
O sindicalista salientou que os servidores são utilizados pela administração como “propagandas”, “marketing ” da administração pública mas, na contramão, as esferas governamentais negam aos servidores o direito a um salário digno e uma melhor qualidade de vida”, protestou o coordenador jurídico do Sinspeb, Ramon Carvalhal,que, na ocasião, representou o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários, Reivon Pimentel,o qual encontrava-se em Brasília para acompanhar a Sessão Solene que promulgou a PEC 104/2019 que cria Polícia Penal brasileira.
Ascom Sinspeb