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Sindicalistas afirmam que “o fim do Imposto Sindical pode inviabilizar a luta das categorias”

Representantes de sindicatos ressaltam “preocupação” com o orçamento das entidades e continuidade das mobilizações sociais

Durante reunião com a Nova Central, dirigentes sindicais analisaram a atual conjuntura política do país, fizeram um balanço socioeconômico de 2019, debateram perspectivas e projetos destinados a 2020.

Na ocasião, os sindicalistas abordaram os “prejuízos” originados pelo término da cobrança do Imposto Sindical aos orçamentos das entidades e as respectivas dificuldades financeiras que as Federações e Confederações estão enfrentando atualmente sendo obrigadas a promover demissões do quadro de funcionários.

” Muitas entidades estão tendo que se desfazer de todos os seus bens para poderem pagar os direitos trabalhistas ocasionados pelas demissões”, lamenta o presidente do Sinspeb, Reivon Pimentel.

Para o dirigente da Nova Central, José Ramos, o fim do Imposto Sindical inviabilizou a luta das categorias em 2019 e, segundo o sindicalista, o futuro da classe trabalhadora e do movimento sindical apresenta-se “sombrio” e incerto, mas acredita que o movimento sindical irá se reinventar e, com o apoio e consciência de classe,se manterá vivo, atuante e lutando em defesa dos direitos dos trabalhadores.

O presidente da Nova Central parabenizou o trabalho desenvolvido pela atual diretoria do Sinspeb em defesa da criação da Polícia Penal baiana e brasileira. “Ramos fez questão de registrar em Ata a grande conquista da nossa categoria que foi a criação da Polícia Penal”, destaca Reivon Pimentel.

O encontro deliberou que a Nova Central irá realizar, em 2020, reuniões trimestrais, que vão totalizar 4 reuniões da Executiva no próximo ano.

Ascom Sinspeb

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