Novo surto de COVID-19 escancara déficit de policiais penais e potencializa às fragilidades do CPFS
Novo surto de COVID-19 escancara déficit de policiais penais e potencializa às fragilidades do CPFS
O recente surto de Coronavírus vem preocupando a comunidade carcerária do Conjunto Penal de Feira de Santana, pois segundo informações levantadas in loco, foi confirmado que vários Policiais Penais, Servidores Administrativo, Servidores da Saúde e a População Carcerária estão acometidos com a COVID-19 ou com sintomas gripais.
Sem a realização de testagem em massa, nem monitoramento e rastreamento dos casos confirmados, fica impossível precisar as dimensões do colapso instalado no CPFS.
Nos últimos dias, o elevado e repentino número de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 no Pavilhão Feminino do CPFS, apenas 7 (sete) internas realizaram o teste, sendo 6 (seis) positivadas, porém, mesmo com essa amostragem de resultados as demais internas que apresentam sintomas gripais não foram testadas. O mais absurdo é que o Dr. Gutemberg Nobre, médico da unidade prisional, que prestou atendimento médico, autorizou que as internas positivadas retornassem para o convívio normal no pátio, sem qualquer tipo de isolamento, tendo contato direito umas com as outras, propiciando a propagação do vírus com a consequente contaminação em massa.
Da forma que a Gestão da Unidade tem se posicionado, é possível que num momento próximo aconteça uma calamidade sanitária no CPFS, já que todos estão expostos a esse perigo iminente.
As consequências do atual surto do vírus na rotina da unidade já são visíveis, os plantões estão com uma quantidade desprezível de Policiais Penais, devido ao aumento de infectados, sendo que em alguns plantões 01(um) plantonista tem sido escaldado em mais de um posto de serviço, no noturno fica mais evidente o déficit, já que há plantões em que apenas 03(três) policiais estão escalados para garantir a custódia de cerca de 1800 (mil e oitocentos) internos.
Portanto, o Sindicato dos Servidores da Polícia Penal do Estado da Bahia – SINSPPEB, representado pelo Presidente Reivon Pimentel, considera que se não houver concurso público e nomeação com urgência dos aprovados excedentes do concurso de 2014, o Sistema Prisional Feirense entrará em colapso total devido ao já deficitário quadro funcional, potencializado pelo número considerável de afastamentos por doença laborativas, além do número de aposentadorias que houveram, findando com esse novo surto que atinge o Conjunto Penal de Feira de Santana.
Ascom – SINSPPEB
