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“Discutir assédio é de interesse de todos os policiais, inclusive, dos Policiais Penais que são vítimas recorrentes das práticas assediosas”, afirma Reivon Pimentel

Durante Seminário na Alba, o sindicalista afirmou que a Seap ao ser comandada por oficiais militares, encontra-se mais suscetível aos casos de assédio

Com apoio do deputado estadual Hilton Coelho (Psol-BA) e da deputada estadual e presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa(Alba), Neusa Cadore(PT-BA), representantes de entidades que compõem o “Movimento Juntos Somos +Fortes” composto pelo Sindpoc, Unipol, Assipoc, Aepeb-Sindicato e Sindpep), parlamentares, especialistas de órgãos públicos e representantes do Sindicato dos Servidores Penitenciários(Sinspeb) realizaram Seminário que discutiu “Assédio Moral e Sexual: adoece, mutila e mata”, nesta segunda-feira(16), no Plenarinho da Assembleia Legislativa da Bahia.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários(Sinspeb), Reivon Pimentel, o Seminário foi relevante não apenas para os policiais civis, mas para todos os policiais da Bahia, inclusive, para os Policiais Penais. O sindicalista pontuou que a temática é de interesse de todos os servidores públicos e precisa ser debatida com recorrência. Pimentel destacou que o Sinspeb já encabeçou uma campanha para denunciar o assédio moral e sexual no serviço público anteriormente e, na ocasião, o sindicato distribuiu mais de 300 cartilhas para esclarecer aos servidores o conceito, o modus operandi do assédio no cotidiano da atividade laboral e as consequências psicológicas às vítimas.

“O seminário foi um momento ímpar onde tivemos a oportunidade de discutir um assunto tão importante a nós trabalhadores”, frisou Pimentel, ao agradecer o convite para participar do evento feito pelo presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, e parabenizar o Sindicato dos Policiais Civis pela iniciativa em organizar o Seminário.

O Presidente do Sinspeb afirmou que a Seap é uma Secretaria Civil mas o fato de ser comandada por oficiais graduados da Polícia Militar a transformou em uma “Secretaria militarizada”. Segundo o sindicalista, esse “caráter militar” da Seap a tornou mais suscetível aos casos de assédio. “Isso contribui para a prática do assédio moral e sexual em unidades geridas por militares, como na cidade de Teixeira de Freitas, onde o índice é alarmante”, denuncia Reivon Pimentel, ao elogiar a explanação durante o Seminário da professora e psicóloga Danielle Ferreira, do Mato Grosso do Sul.

O Vice-Presidente do Sinspeb,Fernando Fernandes, e os diretores Jorge Bastos e Irisvaldo Nogueira também participaram e marcaram presença na atividade.

Ascom Sinspeb

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