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Durante Assembleia, Policiais Civis e Penais aprovam paralisação das atividades por 48 horas a partir da próxima segunda feira(27)

As categorias deliberaram entrar em “estado de greve” em repúdio à PEC 159/2020

A Assembleia Unificada dos Policiais Civis e Policiais Penais baianos, realizada na manhã desta terça-feira(21),no auditório do Sinpojud, aprovou “estado de greve” das duas categorias, paralisação das atividades por 48 horas a partir da próxima segunda-feira(27) em protesto à PEC 159/2020; encaminhar ofício para o Governo exigindo que na PEC 159/20 seja garantido aos Policiais Penais e Civis Pensão Integral, Paridade e Integralidade; promoção imediata; Mobilização na segunda e terça (27 e 28/01) para ocupar a ALBA, inclusive, com viaturas; estabelecer diálogo com deputados em busca de assinaturas para emendas; informativo à população para demonstrar os males da PEC aos servidores e à sociedade, além de informar as prerrogativas das Policiais Civil, Penal e Militar.

O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários(Sinspeb), Reivon Pimentel, destacou que o tripé da Segurança Pública da Bahia é composto pela Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, esta última responsável em garantir a segurança das unidades prisionais e a custódia dos apenados do Sistema Prisional baiano. O sindicalista frisou que os Servidores Penitenciários e Policiais Penais serão extremamente afetados com a Reforma da Previdência Estadual, pois pretende retirar o direito à Integralidade, à Paridade e o valor Pensão por Morte e do Abono Permanência serão reduzidos.

” Nós Policiais Penais exigemos do Governo do Estado um tratamento isonômico em relação à Polícia Militar. Aos Policiais militares foi garantido Integralidade, Paridade, 100% da Pensão Por Morte. Além disso, hoje um Policial Civil e um Policial Penal que estão no fim da carreira recebem um salário que gira em torno de R$ 6.000 a R$ 7.000,00, se for aplicada essa média que contém na PEC o salário será reduzido para cerca de R$ 4.500, 00 do servidor que está no fim da carreira”, denuncia o presidente do Sinspeb.

Reivon Pimentel classifica a PEC como uma “perversidade” e , segundo ele, trata os iguais com desigualdade, pois não assegura aos policiais civis e penais os mesmos direitos garantidos aos policiais militares. ” Caso não atendam nossos pleitos, o único recurso que cabe ao trabalhador é o movimento paredista, é a deflagração da greve. Uma matéria dessa magnitude que vai afetar mais de 500 mil trabalhadores deveria ter sido discutida com o Parlamento e com a Sociedade Civil organizada e isso não está sendo feito”, protesta o sindicalista.

A Assembleia Unificada foi promovida pelo Sinspeb, Sindpoc, Unipol, Assipoc, Aepeb-Sindicato e Sindpep.

Ascom Sinspeb

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