SINSPEB solicita capacitação de servidores e esclarecimento quanto a exposição a agente nocivo a saúde
SINSPEB solicita capacitação de servidores e esclarecimento quanto a exposição a agente nocivo a saúde
O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia através de ofício protocolado junto à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), em 04 de novembro deste, solicita ao órgão informações quanto a capacitação dos servidores para a coleta de informações e manuseio do Body Scanner e quanto aos riscos de exposição radioativa diante operação do equipamento.
Segundo o Presidente do SINSPEB, Reivon Pimentel, quase todas as Unidades Prisionais baiana já dispõe do equipamento, cuja tecnologia avançada, vem auxiliar os agentes penitenciários no processo de inspeção, proporcionando maior eficiência, segurança e agilidade, sem violar a dignidade dos visitantes, no entanto apenas alguns encontram-se em funcionamento no procedimento de revista de visitantes.
A falta de capacitação específica dificulta a coleta e interpretação dos dados a serem analisados, podendo gerar um parecer falso. Dessa forma, é extremamente necessário que o operador tenha um bom conhecimento da anatomia do corpo humano, pois ao detectar alguma inconformidade, deverá tomar ações adicionais para investigar possíveis itens ilegais que visitantes possam está portando.
Outro item é a ausência do Plano de Radioproteção e do Supervisor de Radioproteção, sendo este o responsável por capacitar os operadores, conforme o Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) após consulta feita por está entidade sindical, logo, a falta desses gera insegurança aos servidores, fazendo com que a maioria dos equipamentos permaneçam inoperantes.
O Body Scanner é um equipamentos de raio-X, portanto emite radiação a sua volta, sendo a radiação um agente acumulativo, proporcional ao fator tempoXgrau exposição, tanto para os operadores quanto para os inspecionados.
Sendo assim, precisamos se preocupar com a elaboração de um Plano de Proteção Radiológica (PPR), que é um programa que irá descrever desde os responsáveis pela execução do programa, os procedimentos de rotina, os riscos radiológicos associados a cada atividade, capacitação continuada em proteção radiológica, descrever os tipos de EPIS (Equipamentos de Proteção Individuais) a serem utilizados, monitoração individual de dose diária até as formas de atuação em situações de emergência, somente desta forma permitiremos que todos os personagens envolvidos no processo se sintam seguros.
Ascom – SINSPEB
